Governo Inteligente
Governos podem prover serviços mais eficientes, através de mudanças organizacionais e digitalização de processos economizar dinheiro e melhorar a vida de seus cidadãos. O potencial de ganho mundial com a digitalização dos governos é na casa de US$ 1 trilhão anuais, de acordo com a McKinsey.
De acordo com a OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, os resultados materiais conquistados por um Governo Digital devem ser somados a benefícios intelectuais e emocionais derivados de um enfoque diferenciado nas interações do governo com seus cidadãos. Para tal, o governo deve ser responsivo, protetivo e confiável.
Um governo responsivo não se limita por sua estrutura atual e não foca em simplesmente implementar novas tecnologias, mas envolve pessoas e comunidades no planejamento e implementação de políticas públicas, assegurando que as necessidades estão sendo atendidas, aprendendo com o processo e sendo proativo em reagir a mudanças. Tendo em vista a importância da participação social no sucesso das ações do governo, ele deve fazer todos os esforços para engajar o público de acordo com seus hábitos e necessidades
Um governo protetivo prioriza a segurança dos cidadãos e de seus dados em todos os serviços que oferece, estabelecendo padrões de qualidade para os mesmos e tecendo regulamentações abrangentes e futuristas de modo a se salvaguardar contra impactos negativos de novas tecnologias, removendo potenciais freios para a inovação, ao contrário de regulamentar cada tecnologia específica depois de ela existir.
Um governo confiável é responsivo e protetivo, oferecendo serviços seguros e de alta qualidade, mas também é transparente, mostrando aos cidadãos através de um compromisso contínuo com a abertura o que está sendo feito para mudar suas vidas.
A McKinsey propões um processo de Design Thinking focado nas necessidades dos cidadãos e funcionários públicos como roteiro para a transformação digital dos governos, que se utiliza de 5 perguntas apoiadas em facilitadores e capacidades.
Bons Exemplos
Dinamarca, Nova Zelândia e Finlândia lideram as primeiras posições do ranking da Transparência Internacional e são os países considerados mais íntegros, com notas mais próximas de 100.
_Colab: inciativa que usa a tecnologia para conectar cidadãos ativos com o governo.
_Programa Agentes de Governo Aberto: possui o objetivo realizar formação e certificação gratuita à população nas áreas de abrangência das 32 Subprefeituras descentralizando a pauta ao mesmo tempo que instrumentaliza a sociedade para fazer o controle social.
_Participe+: portal da Prefeitura de São Paulo para a participação social online, ele é resultado dos compromissos do 2º Plano de Ação em Governo Aberto da Cidade de São Paulo.